Sentada no sofá em frente a televisão, assistia um daqueles filmes românticos fim de madrugada, relembrava de noites anteriores, o controle remoto na sua mão direita não tinha como mudar, não podia parar as lágrimas que escorriam e secavam em suas bochechas.
O clima frio da noite atingia sua pele, sentia falta do companheiro, no filme o casal de namorados se entregavam completamente um ao outro, e ela fechou os olhos e pode começar a imaginar mas preferiu abri-los e evitar ao máximo.
Quis ser forte, eu sou forte, desligou a televisão, foi para o quarto, ligou o ventilador e pediu a Deus que esquece-se o que tinha passado, amém, deitada olhando para o teto planejava sua nova vida, lá fora, na rua tocava uma música que a puxou de volta ao passado não tão distante.
As lágrimas acompanharam ela pela noite e quando o sol chegou pela manhã, com os olhos avermelhados e inchados, discou um número no telefone, que tinha apagado da agenda, porém na mémoria aqueles números sorriam como um prêmio de loteria. Mesmo sabendo que estava certa pelo fim, pediu desculpas e pediu o seu retorno.
Caros amigos, o amor é mágico, contudo as vezes nos cega de uma forma, que cometemos erros terrivéis, imaginando que o problema esteja sempre conosco, queremos tanto agradar o outro, que esquecemos de nos contemplar diariamente com uma boa dose de felicidade.
Ame-se primeiramente...
Para amar ao próximo...
Jefferson Lucas